Olá caro leitor, estou aqui para escrever um artigo que possa esclarecer melhor uma grande parcela de brasileiros que talvez por total falta de conhecimento ainda continue tomando decisões erradas com relação a investir o seu dinheiro.
A poupança ainda é o investimento mais procurado pelos brasileiros. Por ser muito seguro e difundido culturalmente, o investimento em poupança nem sempre passa por uma análise criteriosa e muitos investidores não sabem o quanto estão deixando de ganhar ao investir em uma poupança e não em títulos de renda fixa.
Tenho encontrado muitas pessoas (amigos, familiares e clientes) que ainda insistem no produto poupança sem ter a noção de certas características básicas desse tipo de investimento que são totalmente desvantajosas no cenário atual. Vamos a elas:
Acesso rápido ao dinheiro (liquidez): diária, mas os rendimentos são creditados apenas uma vez ao mês após 30 dias do dinheiro ter ficado paradinho na conta esperando pelo mesmo dia do mês seguinte do seu aniversário, ou seja, se você tirar antes desse dia você perdeu absolutamente todo o rendimento daquele mês, resultando em uma liquidez pior do que a maioria dos investimentos que possuem liquidez e capitalização diária, como CDBs e Fundos DI.
Segurança: risco crédito da instituição, ou seja, se o banco falir o investidor perderá seu dinheiro. Esse risco para os pequenos investidores, é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito. Essa característica é comum à praticamente todos os instrumentos de crédito de bancos, como CDBs ou LCI. Quando analisamos fundos de investimento, no entanto, observamos uma vantagem – fundos de investimento não possuem risco de crédito, de maneira que não precisam contar com a garantia do FGC. São, portanto, mais seguros do que produtos como a caderneta de poupança.
Rentabilidade: importante ressaltar que existe uma regra na poupança para que investiu antes de 3 de maio de 2012 (a rentabilidade é de 0,5% a.m. + TR) e depois dessa data, num cenário atual de baixos juros (meta da SELIC abaixo de 8,5% a.a.) como agora, o rendimento da poupança é de 70% da meta da SELIC + TR, o que é muito ruim (0,38%a.m). Assim, apesar da isenção do imposto de renda para pessoas físicas, esse investimento hoje, quando olhamos a rentabilidade, é péssimo. Lembro que para pessoas jurídicas não há isenção do imposto de renda (a alíquota é sempre de 22,5%) e os rendimentos são creditados trimestralmente.
Mesmo assim, pasmem a caderneta de poupança terminou 2018 com um saldo de R$ 797 bilhões, de acordo com informações do Banco Central e teve captação líquida de R$ 38 bilhões.
Outro dado interessante é que do total de liquidez de investimentos de pessoa física no Brasil são 3,5 trilhões, ou seja, 23% desse valor é só poupança. Se essas mesmas pessoas trocassem essa modalidade de investimentos para uma renda fixa o resultado seria de pelo menos mais 300 milhões ao mês. O que isso quer dizer? Essas pessoas estão perdendo dinheiro e o Brasil está deixando de ganhar com essa grana na economia girando. Vale ressaltar também desses 800 bilhões existem nesse meio pelo menos cerca de 10 mil pessoas que tem mais de 1 milhão na poupança, ou seja, pessoas milionárias, mas que poderiam estar obtendo resultados muito melhores.
Vejam o tamanho da importância das pessoas estarem sempre bem informadas das suas finanças e serem assessoradas por um profissional de planejamento financeiro que possa ajudar a essas pessoas tomarem decisões melhores sobre o seu dinheiro.
Meu papel como Planejador Financeiro Pessoal e de Casais tem sido ajudar essas pessoas colocarem os seus recursos em investimentos que estejam primeiro, alinhados com o seu perfil de investidor e momento pessoal na vida, em segundo lugar ajustar os investimentos aos objetivos de curto, médio e longo prazo de cada pessoa, seja ter filhos, viajar, comprar um imóvel ou mesmo alcançar a tão sonhada independência financeira. Resguardar esse patrimônio e fazer ele crescer ao longo do tempo de forma adequada, conscientizando as pessoas de cada passo para onde direcionar esse dinheiro e tomar as melhores decisões diante do cenário econômico é a minha função.
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Forte Abraço e até a próxima.
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